domingo, 15 de fevereiro de 2015

CHUVA ÁCIDA 2




            A chuva ácida é caracterizada por um pH abaixo de 4,5. É causada pelo enxofre proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis e pelo nitrogênio do ar, que se combinam com o oxigênio para formar dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio. Estes se difundem pela atmosfera e reagem com a água para formar ácido sulfúrico e ácido nítrico, que são solúveis em água. Um pouco de ácido clorídrico também é formado.

            A denominação chuva ácida é concedida a toda chuva que possui um valor de pH abaixo de 4,5 unidades. Esta acidez da chuva é causada pela solubilização de alguns gases presentes na atmosfera terrestre cuja hidrólise seja ácida. Entre estes destacam-se os gases contendo enxofre, proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis.
            As chuvas normais têm um pH de, aproximadamente, 5,6 unidades, que é levemente ácido. Essa acidez natural é causada pela dissociação do dióxido de carbono em água, formando um ácido fraco, conhecido como ácido carbônico, segue a reação:


CO2(g) + H2O(l)  à H2CO3(aq)



Guerra dos Emboabas (1708)




                          O conflito entre os sertanejos paulistas, pioneiros nas descobertas das minas, e os recém-chegados do litoral e da Metrópole, não demorou para acontecer.
Entre 1708 e 1709 eclodiu a Guerra dos Emboabas.
Os emboabas, nome que os sertanejos paulistas devam aos novatos vindos de Portugal, do litoral e de outras regiões do Brasil, acabaram por vencer a disputa, junto com seus aliados baianos, e expulsaram os paulistas dos campos auríferos de Minas Gerais. O conflito permitiu que a coroa firmasse sua autoridade sobre as novas regiões desbravadas, pois os dois grupos rivais imediatamente solicitaram o auxílio da Metrópole.
Com o fim da disputa, a coroa enviou para as minas um governador e criou uma estrutura administrativa específica para representá-la nos seus interesses.

A Revolução Pernambucana de 1817



                     A permanência da família real no Brasil, de interesse dos proprietários de escravos e de terras, comerciantes e burocratas da região centro-sul, não satisfez aos habitantes das demais regiões do país, fossem eles proprietários rurais, governadores ou funcionários. O primeiro grupo tinha consciência de que os favores e privilégios concedidos pelo monarca português eram os responsáveis pelo seu enriquecimento; o segundo vivia, desde a instalação da Corte no Rio de Janeiro, uma situação paradoxal: afastado do poder, tinha ao mesmo tempo, o ônus de sustentá-lo.
Outro grupo extremamente descontente com a política de favorecimento de D. João era composto pelos militares de origem brasileira. Para guarnecer as cidades e, também, ajudá-lo em suas ações contra Caiena e a região do Prata, D. João trouxe tropas de Portugal e com elas organizou as forças militares, reservando os melhores postos para a nobreza portuguesa. Com isso, o peso dos impostos aumentou ainda mais, pois agora a Colônia tinha que manter as despesas da Corte e os gastos das campanhas militares.
Esse sentimento de insatisfação era particularmente forte na região nordestina, a mais antiga área de colonização do Brasil, afetada pela crise da produção açucareira e algodoeira e pela seca de 1816. Aí, o desejo de independência definitiva de Portugal era profundo. Em Recife, capital da província de Pernambuco e um dos principais portos da região, o descontentamento era enorme. O sentimento generalizado era de que os “portugueses da nova Lisboa” exploravam e oprimiam os “patriotas pernambucanos”. Esses homens, descendentes da “nobreza da terra” do período colonial, formada pela elite canavieira de Olinda, que tinha participado da Guerra dos Mascates, consideravam justificado o crescente anti-lusitanismo na Província.
As idéias liberais que entravam no Brasil junto com os viajantes estrangeiros e, também, por meio de livros e de outra publicações que chegavam, incentivavam o sentimento de revolta entre os pernambucanos. Também há haviam chegado, desde o fim do século XVIII, as sociedades secretas, como as lojas maçônicas. Em Pernambuco existiam muitas delas, como Patriotismo, Restauração, e Pernambuco do Oriente, que serviam como locais de discussão e difusão das “infames idéias francesas”.

Oportunidade

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